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Risco é oportunidade

07.12.2023
Risco é oportunidade

O risco é inerente a qualquer negócio. Qualquer empreendedor ou empresário toma todos os dias dezenas de decisões e uma boa parte delas têm um risco associado.

Se o risco faz parte do dia a dia das empresas, deve ser gerido da mesma forma que as outras áreas, como as finanças, os recursos humanos ou os equipamentos. Além disso, o risco não é um problema estritamente do diretor financeiro, mas claramente do acionista/dono da empresa.

Para o sucesso de qualquer negócio é fundamental cumprir os compromissos com clientes e parceiros, zelar pela continuidade do negócio e pelos postos de trabalho, salvaguardar a reputação, assegurar custos adequados, ter uma estrutura de proteção alinhada com a estratégia de negócio e assegurar a capacidade financeira da empresa. Tudo isto pode acarretar riscos.

Criar processos que permitam a identificação e mitigação dos riscos aos quais as empresas estão diariamente expostas é crucial para garantir a sua viabilidade, reduzir perdas e prevenir danos.

Por isso, a Gestão de Risco é vital na estratégia de qualquer negócio ou organização, ao permitir identificar e avaliar potenciais ameaças, definindo estratégias que mitigam o seu impacto.

Mais do que uma ameaça, os riscos devem ser encarados como uma oportunidade, pois ao conhecer aqueles a que uma organização está exposta, é possível definir estratégias de mitigação de forma a não colocar em causa a sua solidez, resultados e sobrevivência.

 

RISCOS TRATADOS DE FORMA EFICIENTE

No atual contexto empresarial global e de rápida mudança, as organizações enfrentam um conjunto cada vez mais complexo e alargado de riscos para atingir os seus objetivos de negócio.

Quer sejam os riscos clássicos - como o roubo, crédito, incêndio, desastres naturais, acidentes de trabalho e ações judiciais - ou emergentes - como o cyber, ambiental, reputação e nova regulamentação - qualquer um destes eventos pode afetar drasticamente o equilíbrio financeiro das empresas, independentemente da sua dimensão.

É assim da maior importância que as organizações tratem os seus riscos de forma adequada. 

Os riscos que uma dada organização enfrenta devem ser classificados em função a sua probabilidade de ocorrência, ou frequência, e dimensão/gravidade do seu impacto, vulgo severidade. Se até ao passado recente, a grande atenção dos gestores de risco estava focada nos riscos classificados como de elevada frequência, dado estes se apresentarem como as ameaças mais iminentes e previsíveis, os tempos recentes tem demonstrado que, face às incertezas do futuro com que nos deparamos, importa estar preparado para riscos de baixa probabilidade e impacto desconhecido, mas que facilmente emergem e se transformam em riscos de elevado impacto, como o caso da atual pandemia que enfrentamos.

Infelizmente a pandemia Covid veio demonstrar que ainda existe margem para progressão no que diz respeito à identificação e mitigação de riscos tendo apanhado múltiplas organizações e a própria sociedade desprevenidas.

A Gestão de Risco capacita a empresa com as ferramentas necessárias para identificar e lidar adequadamente com os potenciais riscos, ajudando a mitigar os efeitos nas organizações, o que se traduz numa vantagem competitiva.

Uma gestão eficiente dos riscos vai identificar aqueles que não são seguráveis e os que podem ser seguráveis.  Os primeiros têm que ser mitigados de forma a poderem ser minimizados com a implementação de processos de gestão de risco.  Já os riscos seguráveis, que são aqueles que não podem ser evitados, minimizados ou geridos pelos processos de gestão de risco internos, deverão ser transferidos para um segurador.

A implementação de um programa de gestão de riscos varia muito de uma organização para a outra.  No entanto, é importante que incluam a forma como a gestão de riscos irá ser integrada na cultura da empresa.  Sem a operacionalização da gestão de riscos na cultura das organizações, o programa corre o risco de não passar do papel.

A gestão de risco não só protege a organização das perdas, mas também, com as técnicas apropriadas, irá permitir aproveitar as oportunidades necessárias para atingir os seus objetivos.

 

 

OS SEGUROS COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DE RISCO

A gestão de todos os riscos aos quais uma organização está exposta é essencial e exigível aos gestores e empresários que têm sempre de assegurar a continuidade do negócio, protegendo o seu balanço, mas também o seu crescimento. Neste contexto, os seguros desempenham uma função crucial enquanto instrumento de gestão de risco, pois permitem transferir impactos e promover a estabilidade financeira e previsibilidade nas organizações.

Importa referir que nem todos os riscos identificados poderão ser transferíveis para contrato de seguro, e inclusive, em casos que o sejam, compete ao gestor de riscos também verificar se a relação custo/benefício justifica reter o risco, ou transferir para o seguro.

Aqui entra uma das competências tradicionais do corretor de seguros. O broker ajuda a desenhar os planos de coberturas, conhece o mercado e os preços indicativos, o apetite das seguradoras para cada um dos riscos e as coberturas de cada seguradora para os mesmos.  A colocação do risco é, portanto, uma função muito importante e de valor acrescentado, que tem evoluído em termos de âmbito de atuação. Hoje, um corretor de seguros é um verdadeiro consultor, acompanhando os clientes desde a avaliação do risco, à negociação e respetiva colocação e, muito importante, na gestão dos sinistros.

É importante afirmar que as seguradoras estão mais cautelosas relativamente aos riscos que assumem, por isso a necessidade de informações detalhadas sobre a gestão de risco do cliente torna-se imperativa.

Quando as empresas, acompanhadas de próximo pelo seu corretor, são capazes de demonstrar uma gestão de risco sofisticada e informações transparentes, isso normalmente é recompensado nas condições disponibilizadas pelas seguradoras.

 

CONSULTORIA DE RISCO

Sendo o seguro uma solução imprescindível na gestão do risco, não é única. A oferta disponível é vasta, e mesmo no campo do seguro, as soluções são muito diversas. É esta visão de broker como verdadeiro consultor do cliente na área do risco que a MDS tem vindo a construir no mercado português.  O foco não é apenas o seguro, mas a proteção das empresas.

A MDS tem a responsabilidade de contribuir para a reflexão e fornecer ferramentas que apoiem as empresas, pois para crescer de forma sustentada, é necessária uma cultura de gestão de risco.

Com milhares de empresas como clientes, a MDS detém um conhecimento profundo da gestão de risco e seguros de vários setores de atividade estratégicos na economia portuguesa, como a indústria, o turismo, a agricultura e o setor das tecnologias de informação, entre outros.

Este conhecimento, permite à MDS posicionar-se de forma diferenciadora junto das empresas e trabalhar de forma próxima, ajudando a identificar as oportunidades e a proteger os negócios dos clientes, numa relação de parceria de longo prazo.




GABINETE DE CONSULTORIA NA PREVENÇÃO E GESTÃO DE RISCO

A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, em parceria com a MDS, associado Corporate da CCIP desenvolveu um Gabinete de Consultoria na Prevenção e Gestão de Risco.
Esta parceria possibilita aos Associados da CCIP reduzir os riscos inerentes à atividade das suas empresas, estando os seguintes serviços gratuitos ao seu dispor:
  • Introdução de novos projetos de gestão e prevenção de risco internos
  • Segurança no trabalho
  • Plano de continuidade de negócio
  • Gestão de crise
  • Análise transversal ao programa de seguros da empresa – Due Diligence
  • Avaliação patrimonial
  • Inspeção de riscos
  • Suporte para empresas com operações internacionais
A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa tem como uma das suas principais missões, criar soluções que deem resposta às necessidades dos nossos associados. Esta parceria é mais uma prova desse compromisso realizado entre a CCIP e a MDS Group.
Para mais informações, contactar o Gabinete do Associado - gabinete.associado@ccip.pt