Está em curso uma mudança do ciclo da força de trabalho. Os colaboradores estão mais exigentes com as empresas onde trabalham, pelo que devemos entender quais as suas motivações. Por sua vez, o atual cenário socioeconómico continua a colocar desafios às organizações, governos e pessoas, sobre como criar ciclos de produtividade mais eficientes e eficazes. 

A gestão organizacional das pessoas é um pilar estratégico, que potencia não apenas a transformação e a sustentabilidade da empresa, mas também a atração e retenção de pessoas. 

O mercado de trabalho está mais dinâmico do que nunca. Hoje, encontramos nas organizações diferentes gerações de profissionais, com diferentes valorizações sobre o que consideram justo no seu pacote de compensação e benefícios. 

Para os Millennials e Gen Z pode constituir um benefício a possibilidade de passarem por diversos projetos profissionais, conhecer diferentes estilos de gestão e liderança ou explorar novos mercados. 

 

Flexibilidade laboral é a palavra de ordem, mas existem outros fatores que podem levar estas gerações mais modernas a não se prenderem. Estamos na era da user experience, sendo que a expetativa do colaborador é ter uma experiência organizacional enriquecedora, à medida da sua ambição e, quando as empresas não são capazes de corresponder, estes estarão mais tentados a abraçar novos desafios profissionais. 

 

As empresas devem, por isso, investir no employer branding, procurando dar visibilidade a uma proposta de valor diferenciadora na retenção de talento, que potencie a criatividade, o compromisso e defenda valores sociais que promovam a diversidade, a inclusão e a responsabilidade social. Para as gerações mais recentes estes indícios podem determinar a sua entrada e permanência numa organização.  

Assim, torna-se crítico trabalhar várias frentes para garantir uma employee experience positiva e desenvolver políticas de compensação personalizadas, mais abrangentes e flexíveis, que maximizem a liquidez e, simultaneamente, promovam o bem-estar físico e mental dos colaboradores. 

As políticas de benefícios flexíveis são um exemplo onde os colaboradores poderão encontrar as soluções mais adequadas às suas motivações. Atualmente estes benefícios já englobam uma oferta alargada, desde dias de férias adicionais, acesso a ginásios, formação, vales sociais, tecnologia, produtos reforma, seguro pets ou seguro de saúde. 

O futuro da compensação segue uma trajetória de aceleração. É crucial que as empresas reconheçam a importância de desenvolver uma cultura que valorize as necessidades e motivações dos colaboradores, para se manterem competitivas e atraentes para os profissionais do futuro. 

A MDS posiciona-se numa perspetiva de human capital partner, onde as áreas de Consultoria de Recursos Humanos, Saúde Mental e Compensação Flexível, disponíveis através de parceiros, complementam a oferta MDS e acrescentam valor às empresas, num mundo de oportunidades para as organizações. 

Por Cláudio Ribeiro, Benefits & HR Solutions Coordinator 
Publicado na Revista Aspectos