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Empresas portuguesas sobre grande pressão

16.11.2020
Empresas portuguesas sobre grande pressão
A profunda crise mundial que estamos a atravessar e a elevada incerteza quanto à evolução futura da situação sanitária, económica e social, quer em Portugal quer nos países destino das nossas exportações, está a agravar fortemente o nível de risco que as empresas têm que assumir, nomeadamente no que se refere ao risco de crédito dos seus clientes.

As medidas governamentais de apoio às empresas, que têm sido postas em prática nos mais variados países, permitiram controlar o nível de insolvências verificado no primeiro semestre de 2020. Conforme estas medidas venham a deixar de existir, como sejam o apoio ao lay-off, as moratórias e outras medidas temporárias, estima-se que haja um aumento muito significativo das insolvências nesses países. Destes destacam-se, para além de Portugal, vários dos principais países de destino das nossas exportações, como sejam, Espanha, Holanda, Estados Unidos, França e Reino Unido.

Se tal não bastasse, o agravamento global da pandemia que se está a sentir atualmente, com particular incidência na Europa, terá um impacto negativo adicional na situação económica e
financeira das empresas, potenciando o nível do incumprimento de crédito.

Neste enquadramento, a situação financeira das empresas portuguesas está sob enorme pressão e, por isso, a cobertura do risco de crédito dos seus clientes é uma das medidas mais relevantes para salvaguardar o desenvolvimento sustentado dos negócios e proteger o seu cash-flow e tesouraria.


A pandemia impõe uma constante monitorização do risco dos clientes

O impacto da crise do COVID 19 não é uniforme: existem países e setores de atividade mais afetados e com menores dinâmicas de recuperação. Esta situação reforça ainda mais a necessidade de uma monitorização adequada e permanente do risco dos clientes, sejam nacionais ou estrangeiros, o que pode ser obtido através da cobertura do seguro de crédito.

É crucial que as empresas reforcem a sua resiliência e flexibilidade para conseguirem ultrapassar esta crise. Para tal, e como já aconteceu no passado, as empresas devem aumentar o número de clientes e diversificar os mercados destino dos seus produtos. A procura de novos clientes e a seleção dos elegíveis para desenvolver uma relação comercial duradoura exigem uma criteriosa avaliação do respetivo risco de crédito. Para que esta estratégia de diversificação e crescimento das vendas tenha sucesso é indispensável que seja suportada por uma avaliação rigorosa e uma adequada cobertura do risco dos clientes.


Seguro de Crédito permite aceder às linhas de apoio do Estado

Tendo presente a importância do seguro de crédito para as empresas, e à semelhança das medidas lançadas por vários países europeus, o Estado Português criou linhas de apoio à cobertura do risco de crédito. Estas linhas permitem majorar as coberturas de mercado externo das apólices de seguro de crédito que as empresas tenham contratado com as seguradoras.

Assim, para poderem beneficiar deste reforço de cobertura as empresas têm de dispor de uma apólice de seguro de crédito em vigor.

Existe ainda a Linha de Seguros de Créditos de Curto Prazo para países fora da OCDE, com garantia do Estado, que permite cobrir o risco de crédito para países de maior risco.

Para maximizar os benefícios do seguro de crédito e dos serviços que lhe estão associados, as empresas e os seus gestores devem procurar o apoio de especialistas, como a MDS. Enquanto líder de mercado na consultoria de seguros e riscos, a MDS tem apoiado cada vez mais empresas na construção das melhores soluções de cobertura do risco de crédito, consoante as características do seu negócio e as necessidades específicas. Esta crescente procura resulta do reconhecimento do mercado das competências da empresa, que estando presente em mais de 110 países tem um profundo conhecimento da realidade a nível mundial e consegue oferecer o melhor serviço e solução para os seus clientes.


Berta Cunha, consultora MDS Portugal
Artigo publicado no suplemento Seguros de Créditoda Vida Económica