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Seguro de viagem em tempos de Covid e de guerra

19.07.2022
Seguro de viagem em tempos de Covid e de guerra
A procura por viagens tem atingido níveis pré-pandemia. A uma maior confiança dos viajantes junta-se o desejo e a necessidade de retomar as deslocações em trabalho e lazer. Face a este cenário de maior mobilidade, não devemos esquecer a importância da contratação de um seguro de viagem.

Os seguros de viagem são fundamentais para empresas, pois oferecem proteção para as viagens de negócios dos seus colaboradores, existindo ofertas no mercado para seguros nominativos e não nominativos. Estes últimos são mais interessantes e simples, dado não ser necessário identificar as viagens e as pessoas que viajam. São soluções também adequadas para particulares, para as suas viagens de férias com amigos ou familiares.

Este tipo de seguro oferece uma vasta assistência e proteção às pessoas durante a sua viagem, seja em território nacional ou internacional, tais como as despesas médicas e de hospitalização, repatriamento, extravio da bagagem, responsabilidade civil privada, morte ou invalidez permanente (em consequência de acidente) e cancelamento de viagem.

Sempre que as viagens tenham como destino países fora da Europa, devem ser considerados capitais mais alargados para as despesas médicas e de hospitalização. Este aumento de capital habitualmente não acarreta um acréscimo significativo do custo, principalmente quando comparado com a ajuda que poderão proporcionar em caso de necessidade, e traduz-se num reforço da tranquilidade e segurança para quem viaja.

É de realçar que durante a pandemia o mercado segurador evoluiu e deu resposta às necessidades impostas pela Covid-19, nomeadamente com a criação da chamada "cobertura Covid” e o prolongamento de estadia em hotel em virtude de teste positivo, com consequente impossibilidade de regresso ao país de origem.

Sendo um tema atual, qual o enquadramento destes seguros em situações de guerra?
O risco de guerra estará coberto se, no decorrer de uma viagem, a pessoa segura se encontrar num país onde, entretanto, deflagra um conflito armado. De referir que, neste âmbito, encontram-se abrangidas viagens para países ou áreas cuja viagem não se encontre desaconselhada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal. Caso esta recomendação seja emitida quando a pessoa já se encontrar no destino, a cobertura do seguro prolongar-se-á por um determinado período de tempo definido contratualmente, a partir do momento em que ocorra tal recomendação. Convém manter sempre o segurador informado durante esse período.

A ativação do seguro de viagem deve iniciar-se pelo contacto com o número de assistência indicado nas condições particulares do contrato, informando os dados pessoais e o número da apólice. É importante tentar manter a calma e seguir as instruções que serão indicadas.

Para evitar dissabores, o ideal é contar com a colaboração de um corretor, como a MDS, que disponibiliza consultoria e soluções especificas, com coberturas diferenciadoras para as empresas que pretende proteger os colaboradores nas suas viagens de negócios. A oferta inclui também soluções únicas para as viagens de lazer, sejam elas de curta duração, como uma "escapadinha” de fim de semana, ou para um período mais longo de férias. Neste último caso, dos seguros para particulares, estão disponíveis online a cotação, subscrição e pagamento do seguro diretamente no site, possibilitando assim um processo de contratação simples e autónomo.


Alguns links úteis:




Isabel Manadas, Diretora de Análise de Mercado da MDS Portugal
Publicado na Vida Económica