voltar

Seguro de Saúde – um instrumento crucial na gestão de recursos humanos

19.09.2022
Seguro de Saúde – um instrumento crucial na gestão de recursos humanos
Temos vindo a assistir a mudanças significativas na forma como o seguro de saúde é encarado, com destaque para a relevância que esta solução de proteção passou a ter no setor empresarial enquanto benefício atribuído aos colaboradores.  

Atualmente, estima-se que mais de 1,6 milhões de portugueses estejam já cobertos por seguros de saúde coletivos e a tendência é de crescimento. 

Apesar da crescente panóplia de benefícios que as empresas oferecem hoje em dia, o seguro de saúde continua a ser aquele que é mais valorizado pelos colaboradores. Esta proteção é, cada vez mais, uma ferramenta de gestão indispensável para a área Recursos Humanos, enquanto fator diferenciador para potenciar a atração e retenção de recursos humanos, ao ponto de, em muitas empresas, o investimento ao nível do seguro de saúde já ultrapassar o dos seguros obrigatórios, como, por exemplo, o de acidentes de trabalho. 

Para este cenário contribui a perceção generalizada da utilidade e, mais do que isso, da necessidade de ter um seguro de saúde, uma tendência que se tem acentuado ao longo dos últimos anos. Esta realidade decorre de vários fatores, com destaque para as fragilidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS), tornadas ainda mais visíveis com a pandemia de Covid-19, e que contrastam com a evolução positiva do setor segurador, que aposta em soluções de prevenção e na criação de serviços complementares para a promoção da saúde e bem-estar. A disponibilização de soluções com coberturas cada vez mais abrangentes, a rapidez e fácil acessibilidade aos cuidados de saúde e a evolução tecnológica com a telemedicina, são também fatores que contribuem para que o seguro de saúde seja cada vez mais indispensável. 

 

Uma multiplicidade de benefícios para a saúde e bem estar 

Os serviços associados ao seguro de saúde evoluíram muito ao longo dos últimos anos e são de extrema importância para controlar custos e melhorar o bem-estar dos segurados. É o caso do acesso a consultas e exames por telemedicina ou mesmo a alguns tratamentos específicos de fisioterapia que já são hoje disponibilizados por meios remotos. 

Para além do conforto, facilidade de acesso e custo reduzido, a medicina online tem vantagens muito significativas para as empresas, nomeadamente pelo impacto na redução do absentismo. 

Ao nível do bem-estar têm sido disponibilizadas novas valências, como é o caso da nutrição, incentivos à prática de exercício físico, programas de cessação tabágica e uma aposta ainda mais forte na área da saúde mental e em cuidados domiciliários que começam a ser cada vez mais uma oferta complementar às coberturas padrão de um seguro de saúde. 

Uma outra grande tendência é o crescimento da oferta de seguros de saúde com reforço de capitais, em especial nas coberturas de Doenças Graves (incluindo Oncologia e Doenças Degenerativas). 

O futuro afigura-se desafiante, principalmente a nível financeiro, pois será inevitável um crescimento dos custos com o seguro de saúde. Assim, assume especial importância privilegiar a contratação de  coberturas que efetivamente protegem os riscos dos colaboradores (doenças graves, consultas, tratamentos e exames), em detrimento de rubricas de consumo que encarecem os prémios e economicamente não são tão relevantes, como estomatologia, medicamentos ou óculos, e que podem ter suporte em planos de descontos.  

Por isso, para que a contratação deste seguro seja ajustada às necessidades de cada empresa, é indispensável contar com o apoio de especialistas como a MDS, com capacidade de análise, diagnóstico e negociação com o mercado segurador. Tudo para assegurar as melhores soluções de proteção para os colaboradores e capacitar as empresas com instrumentos diferenciadores de compensação que potenciem a atração e retenção dos recursos humanos.  



Ana Mota, Diretora Geral de Seguros de Pessoas da MDS Portugal 
Publicado na Revista Aspectos