voltar

A importância de acautelar o futuro em tempos de pandemia

27.04.2021
A importância de acautelar o futuro em tempos de pandemia
A pandemia veio colocar novos desafios e uma pressão extrema ao nível dos cuidados com a saúde, a par de uma crise económica e social sem precedentes que tem afetado famílias de todo o mundo.


Neste contexto, caracterizado por elevados níveis de incerteza, existem algumas áreas e seguros aos quais devemos ter atenção redobrada.

Nos Seguro de saúde, é importante contratar uma solução que responda adequadamente às necessidades de recurso aos sistemas privados, quer em Portugal, quer em França. De realçar que existem no mercado soluções que combinam ambos os sistemas sem necessidade de duplicar seguros.

Nos Seguro de vida a solução deve garantir às famílias um mínimo de conforto financeiro e a manutenção da qualidade de vida no caso de uma fatalidade, seja por morte ou invalidez definitiva.

O Seguro de proteção ao rendimento é outra solução que reduz o risco a que estão expostas as famílias, pois garante uma remuneração no caso de uma incapacidade temporária que impeça de trabalhar e, consequentemente, de gerar receita para o sustento da família.



E qual o papel da poupança?
Todos estes seguros são importantes, mas, mais do que nunca, devemos também privilegiar a poupança, dado que permite encarar o futuro com maior tranquilidade, mesmo em cenários de elevada incerteza. Poupar é acautelar os imprevistos - doenças, acidentes, desemprego - mas também o que sendo previsível se deseja encarar com maior serenidade, como é o caso da reforma.

Existem algumas questões que cada um deve colocar. Que rendimento gostaria de ter quando me reformar? Quanto posso esperar do Estado, dos Planos empresariais e das minhas Poupanças? Como devo adaptar a poupança aos meus ciclos financeiros? E poupando, onde investir essas poupanças? 

O desejável seria que a poupança fosse, no mínimo, 10% dos rendimentos, mas mais ou tão importante quanto o montante que se poupa é quando se começa a poupar. 

O montante, objetivo e duração da poupança depende do(s) objetivo(s) e perfil de risco de cada um mas, especialmente em poupanças de longo prazo, é importante o apoio de especialistas, que podem aconselhar as melhores e mais adequadas soluções a cada caso.




Soluções para todos
Para quem quer preparar o seu futuro e gozar uma vida descansada, existem diversos instrumentos disponíveis, e em Portugal destacam-se os PPR e os fundos de pensões.

Os Planos Poupança Reforma (PPR) são uma excelente solução de investimento para complemento da reforma, apresentando uma tributação fiscal mais atrativa quando comparados com outras opções de investimento e poupança. São também uma boa alternativa aos depósitos, que hoje apresentam taxas de rentabilidade quase nulas.
No mercado existem diversos PPR, com opções de investimento variadas, diferentes garantias e rentabilidades. A sua subscrição deve ter em conta o perfil de risco do beneficiário e o prazo de investimento. 
Contudo, não são só os particulares que devem ter esta preocupação com a poupança. As empresas desempenham um importante papel social, seja através da criação de Planos de Pensões ou da subscrição de PPR no âmbito da oferta de benefícios para os seus colaboradores. Para além de proporcionarem um complemento aos sistemas de previdência social, os Planos de Pensões e PPR constituem um importante instrumento de gestão dos Recursos Humanos, permitindo ainda obter vantagens fiscais significativas. 

Para facilitar este processo, cidadãos e empresas devem procurar o apoio de especialistas que ajudem a definir o seu perfil de risco e a escolher as melhores e mais adequadas opções de investimento tendo em conta esse mesmo perfil e o prazo de investimento.

Assim, é necessário promover a consciencialização para a necessidade de poupar, pois tal constitui o primeiro passo para acautelar o futuro e garantir o equilíbrio financeiro das famílias. 




Ana Mota – Diretora de Saúde, Vida e Previdência da MDS Portugal
Publicado em Revista Aspectos